Ao aceitar a maçã,
Tal fruta doce
Nasceu pra ser comida.
Foi declarado inconstitucional
Tomou algo que Jheová
Nunca quis dividir consigo.
Sua incontrolável serpente,
Contrária ao seu jeito inibido
Manifestou-se num sonho proibido.
Descobriu uma passagem perfeita
Bastava uma mordida,
Entre a argila soberba do artista
E o pudor público da santidade.
Roçou a alma,
Tirou-lhe um suspiro
Ao colocar de quatro a pudica Eva,
Fruto oferecido.
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