As bonitas que se enxerguem no espelho
Este reflexo paradoxo
E me perdoem se quiserem.
Mas, beleza cosmética não existe!
Na capa da revista do mês
tua face bem maquilada,
teu sorriso instantâneo,
tuas formas invejadas
têm a fragilidade deste papel,
rústica seda envelhecida...
E no meu baú muito guardado do tempo
Macilenta sobrevive a velhice das traças.
As muito belas,
pelas quais confesso
toda minha dedicada caneta,
que aguardem em si
o esdrúxulo desta formosura antagônica.
Quem sabe assim fiquem mais próximas,
e menos distantes de mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário