No céu ambíguo da íris destes teus olhos,
duma lua incrustada em negros abismos
orbita um tanto jóia no céu,
diluída um pouco no mar.
Transparece sensual mistério
quando tuas idéias andam nas nuvens
e a palavra geme na tua boca,
sopra a brisa do teu hálito
cálidas confissões.
A aragem revolve teus cabelos
labaredas crepitantes
atiçadas pelo ar.
Admirador da tua natureza intempestiva
deixa-me apaziguar
os vulcões dos teus seios,
o sismo que provoca tuas ancas.
Cataclismas em que minha alma desfalece
pero, la muerte dulce nos teus braços.
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