A Natureza Morta
Está viva de frutas maduras
Para que dure sempre
Na lembrança
De íntimas coisas
A existência palpável
Seu gosto palatável.
Do perfume imóvel
Das flores extintas.
Lindamente seres abatidos
Do matiz incorpóreo
Que nos despe.
Quando tudo estiver morto,
A arte há de realizar nova vida.
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