Na vitrine da doceria
A abelha delira
Zumbindo em colapso,
Bêbada da sacarose.
Diabética satisfeita,
Impaciente ministrada
Daquele seu
Paraíso de mel,
Inferno de açúcar.
Uma operária, dessas crônicas.
Enlouquecida da solidez,
Insistente na transparência do vidro.
Não basta-lhe a flor,
Senão o perfume do rozeiral...
Embeber a amargura.
Um comentário:
Urbain,com sua descrição, eu senti bem o estado emocional de uma abelha entre doces (me lembrou a feira de doces na Biquinha, São Vicente...rs), assim como nós também nos lambuzamos e extrapolamos, perdemos a cabeça, quando estamos diante de algo que queremos demais.
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